O verdadeiro papel de uma mãe:

“...porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”  Êxodo 20: 5-6

Continuação do assunto da semana passada:

Não tinha noção do que é essa responsabilidade, por isso, dizia que não teria outro filho pois “não nasci p/ trocar fraldas”. Já tinha me dedicado a essas tarefas e de todo coração quando o Gabriel nasceu, não tinha a necessidade de viver isso novamente. Com o passar do tempo, a experiência e maturidade começaram a aparecer e com isso, comecei a enxergar o verdadeiro papel de uma mãe, dos pais na verdade. Vai muito além de se privar de centenas de horas de sono. De ver o seu corpo totalmente transformado. De ter que programar um horário para poder ter um momento de intimidade a sós com o marido. De ficar um bom tempo sem usar perfume, relógio, pulseiras, brincos compridos e blusas tomara que caia. É muito mais do que perceber que dá para contar nos dedos os filmes que assistiu nos últimos 3 anos.
O papel é de formar pessoas para a vida e para o mundo. Proporcionar um lar estruturado em diversos sentidos para que sejam pessoas seguras de si. Sem medos, complexos, fraquezas. Que não pensam só em si, mas também no próximo e tem prazer em fazer o bem. Que tenham liberdade e oportunidade de ser o que quiserem tanto profissionalmente como em outros sentidos. Que apesar de existirem 2 caminhos e um livre arbítrio,  para eles não faça sentido seguir a outro deus que não seja o Deus de seus pais. Não por imposição, mas por sua própria vontade. Isso por ver um caráter, testemunho e por viver em um lar abençoado. Por ver Jesus estampado nas nossas atitudes. No final, é isso que vai ficar. Grandes artistas deixam suas obras de arte, cantores deixam musicas que são lembradas por décadas, mas nós somos obras primas de Deus! Cada um de nós pode deixar uma semente boa neste mundo. Podemos multiplicar o bem e não o mal. A benção e não a maldição pelas próximas gerações.

No caso de ter uma menina, o desafio é maior ainda. Vai muito além de saber o que é colocar um vestido florido ou um lacinho no cabelo. Sabemos que ao lado de um grande homem sempre há uma grande mulher. Quando temos um menino, a responsabilidade sem dúvida é grande, mas além de formá-lo, temos que orar para que o Pai prepare uma mulher nascida de Deus para um dia ser sua outra metade. No caso de termos uma menina, temos que formá-la também para isso! Para levantar seu marido e não destruí-lo.  Não basta falar, temos que dar o exemplo. Não basta dizer que temos que ser sabias. Temos que mostrar isso, para que elas aprendam conosco. Não adianta dizer que é errado ou que não agrada a Deus fazer fofoca. Temos que controlar nossa língua para que elas aprendam conosco. Ou então caímos no “faça o que digo e não o que faço”.

“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos.” Provérbios 12:4

Parte final na próxima semana.

Na fé,